terça-feira, 30 de outubro de 2012

China vai impulsionar intercâmbios militares com outros países



A China vai impulsionar os intercâmbios militares com outros países, a fim de aprofundar o entendimento mútuo e dissipar dúvidas sobre sua transparência no desenvolvimento dos meios de defesa nacional, disse um especialista citado nesta terça (30) pela imprensa oficial.

Segundo Ruan Zongze, vice-presidente do Instituto de Estudos Internacionais da China, as autoridades governamentais consideram importante aumentar o intercâmbio e a cooperação no terreno militar com outros países e é possível que este aumento seja visível até o final deste ano.

Dessa forma, você pode aprofundar a compreensão mútua e aliviar as preocupações de alguns países, que argumentam que a China não é suficientemente transparente nas forças armadas, disse Ruan, citado no diário China Daily.

Mas o especialista esclareceu que o Japão está excluído dessas trocas, por seu papel na disputa territorial com a China sobre as ilhas Diaoyu, que os dois países enfrentam desde setembro do ano passado, na pior crise desde que restabeleceram relações diplomáticas há 40 anos.

As declarações do especialista ocorrem após o anúncio esta semana da participação da China, pela primeira vez, juntamente com as forças de defesa da Nova Zelândia e Austrália, em exercícios de socorro e ajuda humanitária em situações de desastres, como relatado pela agência de notícias estatal Xinhua.

A China também irá realizar exercícios similares com os Estados Unidos no final de novembro, na cidade de Chengdu, província de Sichuan, palco de frequentes desastres naturais.

De acordo com Su Hao, professor de assuntos globais na Universidade de Relações Exteriores da China, o impulso às relações e à cooperação bilaterais no terreno militar é um sinal do interesse do país em assumir maior responsabilidade na manutenção da paz e estabilidade na região da Ásia-Pacífico.

Além disso, um porta-voz do Ministério da Defesa anunciou hoje que os chefes das academias e universidades de estudos militares neste país e das anções pertencentes à região do Sudeste Asiático se reunirão na capital de 4-8 de novembro próximo.

O tema de discussão na reunião, a ser realizada em ocasião do 16º Fórum Regional da Asean, será encaminhado à estratégia de segurança nacional em um mundo em mudança, disse a jornalistas o porta-voz oficial, Yang Yujun.

Fonte: Prensa Latina

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

24 de outubro, dia das Nações Unidas


Você sabe por que 24 de outubro é o Dia das Nações Unidas?O Dia das Nações Unidas – 24 de outubro – marca o aniversário da entrada em vigor, em 1945, da Carta da ONU. Com a ratificação deste documento fundador pela maioria de seus signatários, incluindo os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, as Nações Unidas oficialmente passaram a existir.
24 de outubro é comemorado como Dia das Nações Unidas desde 1948. Em 1971, a Assembleia Geral da ONU recomendou que o dia fosse observado pelos Estados-Membros como um feriado público.
Assista ao vídeo do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon:

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Mudança de pauta torna China líder de exportações ao Brasil



Mesmo com a freada no desembarque de veículos chineses em território brasileiro, a China tornou-se em 2012 o país que mais exporta para o Brasil. Os chineses tomaram o lugar que era historicamente, até o ano passado, dos Estados Unidos. A nova classificação dos chineses, segundo economistas, veio para ficar. A liderança é resultado de uma mudança estrutural de longo prazo na pauta de exportação da China. Além disso, a elevação dos investimentos chineses no Brasil deverá alavancar nos próximos anos o comércio intracompanhias, ainda pequeno entre brasileiros e chineses.

Em 2002 a China era o sétimo fornecedor mais importante do Brasil no mercado internacional, respondendo por 3,3% das importações brasileiras. De lá para cá, a fatia chinesa nos desembarques brasileiros aumentou a cada ano. Em 2012, no acumulado até setembro, a China atingiu participação de 15,2%, com R$ 25,1 bilhões. No mesmo período os Estados Unidos venderam ao Brasil o total de R$ 23,8 bilhões. Os americanos, que tinham fatia de 21,8% há dez anos, têm hoje participação de 14,4% nas importações brasileiras. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

Welber Barral, ex-secretário de comércio exterior, diz que a pauta de exportação da China para o Brasil se diversificou muito mais que a dos americanos. Em 2002, aviões, helicópteros e suas partes, além de turborreatores estavam entre os principais itens que os brasileiros compravam dos Estados Unidos. Esses bens continuam entre os mais importantes na lista dos itens comprados dos americanos. Há dez anos, o coque e a hulha estavam entre as importações brasileiras mais representativas com origem da China. Atualmente esse produtos deram lugar a manufaturados, como eletrônicos e suas partes, além de material de transporte.

O comércio entre o Brasil e os Estados Unidos, argumenta Barral, mudou menos porque é mais dependente do comércio intracompanhias. A pauta da exportação dos chineses para o Brasil, de forma diferente, reflete a diversificação de produção que aconteceu no país asiático.

Barral estima que os chineses continuarão liderando a exportação ao Brasil, principalmente quando os investimentos do país asiático em território brasileiro amadurecerem. Além da pauta diversificada de exportação dos chineses, a corrente de comércio entre Brasil e China passará a contar também com as trocas intracompanhias. Segundo dados da Renai, orgão do Mdic, a China, em 2011, foi o 12 º país com maior valor em investimentos anunciados no Brasil. A China ficou com 3,8% do valor dos anúncios do ano passado.

O avanço chinês com o comércio intracompanhias, diz José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), deverá se intensificar de forma acelerada nos próximos anos. "O ritmo será alto porque os investimentos chineses estarão em crescimento, bem diferente dos investimentos americanos, que já estão quase todos maturados."

Castro também chama atenção para a mudança da pauta de exportação do país asiático. As vendas da China para o exterior, que antes eram de produtos de baixo valor agregado, ficaram cada vez mais sofisticados, com maior intensidade tecnológica. "As importações da China não são mais de quinquilharias, ou de produtos têxteis e de calçados. Hoje importamos bens de capital chineses."

Dados do Mdic mostram que em 2002 os bens de capital representavam 13,4% das importações brasileiras "made in China". Essa fatia avançou e atualmente alcança 23,4%. Os bens intermediários, que eram 67,3% há dez anos, hoje representam 56,6%. Esse avanço da China nos produtos mais intensivos em tecnologia, inclusive máquinas e equipamentos, diz Castro, foi propiciado pelo crescimento do país asiático em ritmo muito acima da média exatamente nos últimos dez anos. Os Estados Unidos, ao contrário, tiveram ponto alto de crescimento perto de 2002 e viram várias empresas deslocando produção para o território chinês, em razão do baixo custo de mão de obra e de outros fatores de produção. O crescimento americano na última década atingiu o pico em 2004, com alta de 3,5%. O ponto mais alto da China foi em 2007, com 11,2%. Para este ano, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê para a China crescimento de 7,8% e, para a os Estados Unidos, 2,2%.

Especialista em comércio exterior, Fernando Ribeiro, técnico de pesquisa e planejamento do Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada (Ipea), faz ressalva semelhante. "Não é só a questão do crescimento da China. O desempenho das empresas americanas no período também foi fraco."

O avanço chinês nas importações, argumenta Ribeiro, não se restringe ao Brasil. "Trata-se de uma mudança estrutural na qual a China tornou-se, ao longo do tempo, a principal fornecedora de diversos países, com ganho de ’market share’ no mercado mundial."

Aos poucos, diz o pesquisador do Ipea, a China passou a fornecedora de produtos mais simples até bens mais sofisticados, ganhando o mercado de fornecedores tradicionais de bens de capital, como os Estados Unidos, Alemanha e demais países europeus.

Dados da Abimaq, que reúne as indústrias de máquinas e equipamentos, mostram que a China em 2002 era o 14º fornecedor externo de bens de capital mecânicos ao Brasil. Na época, os chineses venderam menos de US$ 100 milhões nesse tipo de bem para os brasileiros. Neste ano, no acumulado até agosto, a China é a segunda origem mais importante dessas mesmas máquinas, com US$ 2,8 bilhões em vendas ao Brasil. Os americanos ainda continuam no topo da lista, com US$ 5 bilhões, mas perderam terreno. Em 2002, os Estados Unidos eram responsáveis por 38% dos bens de capital mecânicos desembarcados no Brasil. Agora essa fatia é de 25%. O desempenho chinês já deixou para trás os alemães, que tradicionalmente eram o segundo fornecedor estrangeiro das máquinas. A Alemanha, no acumulado até agosto, vendeu US$ 2,5 bilhões em máquinas ao Brasil.

Para Ribeiro, a tendência da China como principal fornecedor do Brasil já está dada e deve se manter. "As exportações da China crescem mais rápido que a média mundial há muito tempo e isso não deve mudar no curto prazo", diz. O economista lembra que, mesmo com a desaceleração da sua economia, a China ainda permanecerá com crescimento relativamente alto.

Fonte: Valor

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Caixa anuncia agência de negócios no Japão para atender trabalhadores brasileiros.



A Caixa Econômica Federal anunciou que vai abrir na agência de negócios no Japão para atender os dekasseguis, brasileiros que trabalham no Japão. O presidente da Caixa, Jorge Hereda, se reuniu nesta terça-feira em Tóquio com dirigentes da Agência Reguladora do Sistema Financeiro Japonês (FSA). Durante o encontro, o presidente entregou uma carta de intenções oficializando o interesse do banco em dar entrada no pedido de licença bancária no Japão, junto à Agência Japonesa.
Segundo Jorge Hereda, o Japão é um parceiro estratégico do Brasil e faz parte do projeto de expansão internacional da Caixa.
- Queremos abrir uma unidade de negócios no Japão para oferecer produtos atraentes para os japoneses e brasileiros, e apoiar as empresas na construção de bons negócios - afirmou.
Hereda reuniu-se também com Yoshikazu Izawa, presidente da maior instituição financeira do país, o Japan Post Bank. A Caixa e o Banco Postal japonês são parceiros nos serviços de remessas desde janeiro de 2011.  No encontro, o presidente Jorge Hereda apresentou aos executivos japoneses com os volumes negociados pela Caixa e o atual nível de crescimento da carteira de crédito.
O Japan Post Bank é o maior banco de poupança do mundo e possui a maior rede de atendimento do Japão. São mais de 8 mil pontos de atendimento habilitados para operar as remessas do convênio com a Caixa. O banco japonês possui também a maior rede de auto-atendimento no Japão, com cerca de 26 mil terminais.
A Caixa já está presente no Japão há seis anos com um Escritório de Representação e vem atuando por meio de parcerias com o Japan Post Bank (Correios Japonês) e o Iwata Shinkin Bank. Com a obtenção da licença bancária, a Caixa poderá atuar ativamente no mercado japonês oferecendo diretamente produtos bancários e fortalecendo parcerias com empresas japonesas e brasileiras.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Exportações da China registram forte crescimento em setembro



As exportações da China cresceram quase duas vezes acima da taxa esperada em setembro, ao passo que as importações voltaram a mostrar expansão, sugerindo que as medidas do governo para estimular o crescimento estão funcionando e que políticas adicionais de incentivo talvez não sejam necessárias agora.


Dados da alfândega mostraram que as exportações cresceram 9,9 por cento em setembro, na comparação anual, quase duas vezes a taxa de 5 por cento estimada por investidores. O número representa também um forte avanço em relação a agosto, quando as exportações cresceram 2,7 por cento na comparação anual.



As importações tiveram expansão de 2,4 por cento em setembro, frente ao mesmo mês de 2011, número em linha com a pesquisa feita pela Reuters, que apontava para uma recuperação após o inesperado recuo de 2,6 por cento nas importações em agosto, também em base anual.



O superávit comercial foi de 27,7 bilhões de dólares em setembro, ante expectativa de 20,7 bilhões de dólares. Um mês antes, o saldo positivo foi de 26,7 bilhões de dólares.



"O dado de exportação foi muito mais forte que o esperado, sinalizando que os mercados externos têm se recuperado", disse à Reuters o economista Xiao Bo, da Huarong Securities em Beijing.


Fonte: Reuters / Xiaoyi Shao e Sui-Lee Wee

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Aniversário da Proclamação da República da China






A República Popular da China é o maior país da Ásia Oriental e o mais populoso do mundo, com mais de 1,3 bilhão de habitantes, aproximadamente um quinto da população da Terra. É uma república socialista governada pelo Partido Comunista da China sob um sistema de partido único e tem jurisdição sobre 22 províncias, cinco regiões autônomas (Xinjiang, Mongólia Interior, Tibete, Ningxia e Guangxi), quatro municípios (Pequim, Tianjin, Xangai e Chongqing) e duas Regiões Administrativas Especiais com grande autonomia(Hong Kong e Macau). A capital da República Popular da China é Pequim.

Com aproximadamente 9,6 milhões de quilômetros quadrados, a República Popular da China é o terceiro ou quarto maior país do mundo em área total e o segundo maior em área terrestre.

Por mais de 4 mil anos, o sistema político da China foi baseado em monarquias hereditárias (também conhecidas como dinastias). A primeira dessas dinastias foi a Xia (aproximadamente 2000 a.C)., mais tarde foi a dinastia Qin que unificou a China em 221 a.C. A última dinastia foi a Qing, que terminou em 1911 com a fundação da República da China (RC) pelo Partido Nacionalista Kuomintang (KMT). Sun Yat-Sen, líder chinês nacionalista proclama a República da China e começa a revolução que derruba a dinastia Manchu a exatamente 101 anos atrás, no dia 10 de outubro de 1911. Na primeira metade do século XX a China mergulhou em um período de desunião e guerras civis que dividiram o país em dois principais campos políticos - o Kuomintang e os Comunistas. As hostilidades terminaram em 21 de setembro de 1949, quando a República Popular da China foi estabelecida pelos comunistas. O KMT, liderado pelo governo da República da China, recuou para Taipei, agora limitando sua competência para a ilha de Taiwan e algumas ilhas adjacentes.

A importância da China no mundo de hoje como uma grande potência é refletida através de seu papel como terceira maior economia do mundo nominalmente (ou segunda maior em poder de compra) e como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, bem como sendo um membro de várias outras organizações multilaterais, incluindo a OMC, APEC, G-20 e da Organização para Cooperação de Xangai. Além disso, é reconhecido como um Estado com armas nucleares, além de possuir o maior exército do mundo em número de tropas e o segundo maior orçamento de defesa. 

Desde a introdução de reformas baseadas no mercado econômico em 1978, a China tornou-se uma das mais rápidas economias em crescimento, o segundo maior exportador e o terceiro maior importador de mercadorias do planeta. A rápida industrialização reduziu a sua taxa de pobreza de 53% em 1981 para 8% em 2001. Entretanto, a República Popular da China está agora confrontada com uma série de outros problemas, incluindo um rápido envelhecimento da população, devido à política do filho único, um crescente êxodo rural e a degradação ambiental. Além disso, a China tem sido constantemente criticada por suas violações aos direitos humanos, e por ter um histórico problemático de interferir na liberdade de imprensa.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A política chinesa e um paralelo com o Brasil



Quanto nossos empresários envolvem-se com política? Como sabemos trata-se de um “lugar comum” em relevante parcela do nosso empresariado professar o distanciamento com o universo político. Manter-se longe da política vem de uma mentalidade de que laços assim são formados apenas para gerar resultados e fortalecer a economia, em um posicionamento que teima em deixar as questões públicas para aqueles que são sustentados com seus impostos.
Muito bem, não deixa de ser uma posição a se respeitar e que, de fato, carrega alguma coerência. O problema é quando o universo político, do qual se pratica o propalado distanciamento, detém o poder de elevar impostos e intervir com mais burocracia, atrapalhando a necessária simplicidade com a qual os negócios poderiam ser tocados (aqui nenhuma crítica com os marcos regulatórios, esses sim muito necessários).
A política é a mesma que também propôs redução da carga tributária com incentivos ocasionais e setoriais, com a contrapartida de mais exigências e outras intervenções. Para ajudar, além do distanciamento político ainda existe a cultura dominante que pressiona empresários e empreendedores a “pagar a conta” do tão desejado bem estar social – tese disseminada pelos meios culturais, de formação profissional e até mesmo por muitos ambientes de imprensa.
Em resumo, quanto menor é a participação do empresariado no processo político – e aqui rogo para não confundirmos isso com a atuação para a conquista de contratos públicos –, maior é a intervenção estatal, a burocracia e os impostos sem retorno. O resultado: condições piores para conduzirmos com leveza a aventura que é gerar riqueza e sustento a partir de apostas e riscos assumidos.
E o que a China tem a ver com isso?
Mas alguém pode me questionar sobre qual é a relação dos parágrafos acima com o título, e consequentemente com a China? Vou explicar: o processo político chinês anda caótico e vem mobilizando empresários e investidores preocupados com os caminhos que uma nomenclatura (típica expressão para resumir uma elite política com forte poder de intervenção estatal) eventualmente desconectada das boas práticas inerentes ao progresso econômico pode adotar.
Resumindo, na contramão do que se propala no nosso Brasil, vemos no caso chinês o privado atento ao público, pois sabe que este é poderoso e pode, com algumas canetadas, decidir o seu destino.
O tema veio à tona nestes últimos dias com o alívio causado com a reaparição pública de Xi Jinping, que é cotado para suceder a posição do atual líder Hu Jintao. Uma aparição que veio após um misterioso desaparecimento de cena, com explicações esquisitas, cancelamentos de compromissos de grande importância e outros sintomas típicos de nações capitalistas desprovidas de democracia.
A situação causou apreensão na comunidade empresarial chinesa, uma vez que Xi é visto como um liberal que enxerga, na gradual abertura política da China, o caminho mais seguro para a manutenção do seu apogeu econômico – e, assim, se preocupa com o crescente êxodo de empresários, investidores e membros da elite econômica do país.
Sim, porque muitos empreendedores e grupos, embora permaneçam apostando, começam a diversificar seus investimentos e esforços em outros países, assim como passaram a enviar seus familiares para prosseguir com suas vidas em ambientes onde possam respirar maior liberdade política e de opinião.
A migração é uma realidade. Trata-se de um fenômeno natural gerado pelo acesso aos benefícios do capital, que não pode ser contido pelo nacionalismo ou padrões ideológicos, e cada vez menos pela repressão política e cultural.
Xi Jinping é o ator principal de um cenário político onde a luta entre o atraso e o progresso ganha proporções e atrai a atenção de uma sociedade esgotada com o modelo atual. Mais do que isso, poderá atuar, caso se fortaleça no poder, como o elemento propulsor de uma nova era chinesa, que trará seus lucros sociais e econômicos, mas não escapando de enfrentar as forças conservadoras encasteladas em Pequim. Uma coisa é certa: essa transformação contará com um empresariado cada vez mais consciente.
Para encerrar com uma nítida comparação conosco, coloco aqui uma sentença: em uma nação com forte presença estatal na economia, a omissão jamais convergirá com lucros e prosperidade.
(Via: dinheirama.com)