quarta-feira, 22 de agosto de 2012

País tem 30% das escolas em ‘alerta’


 
A rede pública de São Paulo teve em 2011 a 3.ª melhor nota do país no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no ciclo 2 do ensino fundamental, de 5ª à 8ª série, mas 30% de suas escolas estão estacionadas, em estado de alerta: não avançaram na nota, não bateram suas metas e não chegaram ao Ideb 6 - a meta do país para 2021.
O porcentual paulista é igual ao do Brasil. No país, 30% das escolas dessa fase também estão em alerta. Nas unidades de 1.ª à 4.ª série, o quadro é um pouco melhor: são 20% nessa situação.
A classificação em níveis qualitativos, recém-criada pela Meritt Informação Educacional, oferece uma leitura mais adequada da qualidade das escolas brasileiras.

"Precisamos comparar escolas com elas mesmas. Ter duas escolas com a mesma nota, por exemplo, não significa que estão na mesma situação", explica o diretor da Meritt Alexandre Oliveira.
Por isso, o método cruza três critérios da evolução das escolas para entender melhor os dados do Ideb: crescimento no índice, cumprimento das metas para o ano e o Ideb 6. A combinação desses critérios coloca as escolas em determinado nível qualitativo.

A divisão funciona assim: caso a escola não tenha cumprido nenhum dos critérios, a situação é de alerta. Se pelo menos dois dos critérios foram cumpridos, a situação é de atenção.
Ter evoluído com a nota e ficado acima da meta, mesmo que abaixo de 6, é positivo e recebe a classificação manter.
Na classificação excelente estão as escolas que cumpriram todos os critérios.
A distribuição das escolas entre os níveis mostra grandes desafios, principalmente na fase 2 do ensino fundamental. Nas escolas de 5ª à 8ª série, além de 30% em alerta, 7.584 estão em atenção. Ou seja, só evoluíram em um ou dois critérios. Dessas escolas, metade só cumpriu a meta para aquele ano - sem evoluir.

No ciclo 1 do fundamental, de 1ª à 4ª série, há 27% das escolas no nível de atenção - além dos 20% em alerta. A boa notícia é que 43% das escolas (15.322 unidades) conseguiram crescer no Ideb e bater suas metas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Fonte: Exame.com

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

As novas tendências de consumo da América Latina


O conceito de flexlife, o acúmulo de experiências, a conexão das marcas com as suas raízes folclóricas e o Brand Government são alguns dos conceitos que devem ditar as tendências de consumo na América Latina para os próximos anos. Um estudo promovido pela trendwatching.com mostra que os consumidores estão cada vez menos interessados no comprometimento com as marcas, enquanto as empresas se esforçam para oferecer serviços mais flexíveis e customizados.
O estudo aponta uma tendência crescente das pessoas migrarem para os seus mundos particulares, dando uma maior importância para o estilo flexlife, no qual há uma multiplicação nas opções de escolha por serviços sem o comprometimento. O mercado de academias já vem mudando para se enquadrar nesse novo estilo de vida, oferecendo além dos tradicionais pacotes de horários, opções de vouchers individuais, os gym passes, que permitem aos frequentadores adquirirem aulas em separado, em qualquer unidade e horário de suas redes.
Essa mudança de comportamento remete ao conceito de acumular experiências e muda o patamar do que é considerado luxo. “Daqui para a frente, a tendência é que o luxo esteja cada vez mais ligado à ideia de flexibilidade, com consumidores escolhendo livremente as opções que desejam na hora que querem. Essa liberdade hoje custa mais caro, como no caso das companhias aéreas, onde mudar de horário em cima da hora implica em taxas. Mudar de ideia custa mais caro e a tendência é que isso mude”, explica Luciana Stein, diretora para a América Latina da Trendwatching. 

DRIVERS DE STATUS

Outra tendência apontada para o futuro da América Latina é o conceito de praticidade e velocidade. Nascidas com os fastfoods, as características permaneceram adormecidas por algum tempo e agora vêm sendo retomadas. Em contrapartida, para alguns serviços a lentidão está também associada ao luxo. Lojas como a Daslu, por exemplo, lidam com a menor velocidadee a tranquilidade como uma forma de aumentar a experiência e gerar uma relação com a marca.

No futuro, os drivers de status devem passar por uma modificação com a ascensão social e econômica geradas pela educação. “O luxo no Brasil está muito ligado ao desenvolvimento pessoal. O desejo de crescimento profissional faz com que as pessoas busquem na educação uma expansão de fronteiras. Com isso temos um crescimento nas ferramentas de crowdlearning, onde o saber se multiplica com facilidade, como no caso das operadoras de celular que oferecem cursos nos smartphones dos clientes”, afirma Luciana Stein.


Outra tendência de consumo em crescimento é o desejo de associar vendas com formas de retribuir os consumidores dentro dos conceitos de Brand Government, com o qual marcas surgem como provedoras de serviços que antes cabiam apenas aos governos. O principal diferencial buscado com isso é a visão de generosidade.
Em maio deste ano, a Continental usou esta estratégia para divulgar a linha de lavadoras de roupas Aqua, que promete um menor desperdício de água. A marca preparou uma ação no Facebook e, cada “curtida” na página era convertida em um litro de água. Ao final, um caminhão pipa foi adesivado com as fotos de todos os consumidores participantes e doado para uma comunidade carente.
Retribuição social

O interesse dos consumidores mais com os propósitos que com as marcas propriamente ditas está em crescimento. A ONG Tetcho, que atua na América Latina convidando pessoas a ajudarem na construção de casas em locais de situação social vulnerável, também promove ações que exemplificam esse caminho. Como retribuição pela participação no programa, a ONG mandou gravar os nomes dos voluntários nos pregos utilizados nas moradias. “O que queremos com esses exemplos é mostrar que as pessoas hoje estão cada vez mais voltadas para uma causa. O conceito de status deriva mais do que se tem que suar para conquistar”, diz a diretora da Trendwatching.

A empresa aponta como novo comportamento a migração das marcas para as suas origens, além do orgulho de suas criações. Um conceito recente, chamado no estudo de souvenir 2.0, lança produtos relacionados a saberes e está ligado à Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. A Embratur criou recentemente um aplicativo dentro desta linha: o game Brazil Quest divulga o país por meio de um personagem que convida moradores de outros locais para conhecerem as principais cidades brasileiras.

ORGULHO PELO REGIONAL
Criada com a ideia de representar a identidade carioca, a marca “TerraVixta”, que conta com loja no Facebook, também usa o mesmo conceito do orgulho pelo regional, produzindo peças de decoração em madeira sustentável. “Este é um exemplo interessante da busca por oferecer itens regionais com maneiras mais refinadas para se mostrar. Os valores agregados estão na sustentabilidade e no corte a laser das peças”, aponta Luciana Stein.
Apesar das marcas estarem se voltando para as suas origens como uma forma de obter status e autenticidade, o estudo da Trendwatching mostra que o Brasil ainda não segue largamente essa tendência, o que pode ser um indicativo de que o país ainda não se sente totalmente parte da América Latina.
“Antes, uma marca que queria evoluir tinha que se mostrar global e escondia os seus traços latinos. Hoje o que vemos é justamente o contrário. Aquelas que mostram sua identidade folclórica se fortalecem. É o que chamamos de ‘latinlove’. Isso ainda não acontece tanto no Brasil. O país continua se sentindo o americano da América Latina. A tendência, no entanto, é que isso mude no futuro”, diz a diretora do Trendwatching.

Fonte: Exame.com


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

4 razões para rir mais no trabalho


Quem trabalha em uma empresa de cultura mais sisuda e já teve a oportunidade de conhecer um ambiente de trabalho mais descontraído, onde há bom humor (e risadas são permitidas), nota logo a diferença. Alguns estudos recentes comprovam que sorrir ajuda a fazer conexões, dá dinheiro e, além de tudo, faz bem à saúde. Veja abaixo:

MAIS SÉRIAS
84% dos homens afirmam rir muito. Já entre as mulheres, apenas 68% dizem o mesmo. Elas acreditam que é arriscado demonstrar muita alegria no trabalho — pega mal. Enganam-se: os homens entrevistados afirmam que não as considerariam menos sérias ou menos competentes se elas rissem com mais frequência.

O CHEFE RI, TODOS RIEM
O escritor americano Robert R. Provine, autor do livro Laughter: A Scientific Investigation ("Risada: uma investigação científica", em tradução literal para o português), descobriu o que todo funcionário já sabe: quando o líder faz uma gracinha, seus funcionários riem muito mais do que quando um colega conta a mesma anedota
 
SORRIR FAZ BEM AO CORAÇÃO
Ao comparar as atitudes de 150 pessoas que sofreram infarto e 150 pessoas sadias, Michael Miller, cardiologista da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, chegou a uma conclusão: quem dá mais gargalhadas evita problemas cardíacos.

QUEM RIR POR ÚLTIMO GANHA MAIS

O pesquisador Fábio Sala, da Universidade de Boston (EUA), conduziu um estudo com executivos avaliados como excelentes e medianos. Os profissionais acima da média foram, durante a entrevista, duas vezes mais bem-humorados que os executivos de desempenho mediano. Ao analisar os salários dos entrevistados, Fábio percebeu que os que riram mais ganham mais.

Fonte: Exame.com