quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Os 10 países mais robotizados do mundo


Eles foram criados e aperfeiçoados para facilitar nossas vidas, mas com o avanço da
tecnologia podem se tornar nossos maiores concorrentes no mercado de trabalho. Será que, no futuro, os robôs poderão roubar o seu emprego? Em algumas economias, estas máquinas já representam uma parcela significativa da "mão de obra".

Para medir o impacto dos robôs sobre o mercado de trabalho e a população de um determinado país, a Federação Internacional de Robótica (IFR, na sigla em inglês) utiliza uma métrica de densidade, calculando a quantidade de máquinas existentes em cada nação comparadas com um grupo de 10 mil pessoas empregadas na indústria em geral.

De acordo com o último levantamento da entidade, o Japão lidera a lista dos países mais robotizados do mundo, com 306 robôs para cada 10 mil trabalhadores em 2010, seguido pela Coreia do Sul e a Alemanha, com densidades de 287 e 253 robôs, respectivamente.
Segundo a IFR, foram vendidas 118 mil unidades de robôs industriais no mundo todo no ano de 2010, com as vendas totalizando 5,7 bilhões de dólares. A cifra é 47% superior em relação às 60 mil unidades vendidas em 2009 e foi impulsionada pela recuperação da economia global após o pior período da crise financeira nos Estados Unidos.
O montante não inclui gastos com softwares, periféricos e engenharia de sistemas. Adicionando estes custos, o valor de mercado para a indústria de robótica global triplica para 18 bilhões de dólares em 2010. Desde a década de 60, a indústria de robótica já vendeu no total 2,142 milhões de unidades. O número parece pequeno, mas é importante observar que cada robô pode representar uma fábrica em termos de produção. Tudo o que é necessário é energia e um bom software.


A quantidade de máquinas nos três primeiros países do ranking (vide tabela abaixo) chama a atenção, mas nem todas as geografias avançam no mesmo ritmo. A média entre os 45 países pesquisados pela IFR foi de 51 robôs para cada 10 mil trabalhadores em 2010. Enquanto 20 destas nações ficaram acima desta linha, outras 22 nem sequer chegaram à metade, ficando abaixo da densidade de 20 robôs para cada 10 mil trabalhadores.

Um exemplo é o Brasil, que aparece na 37ª posição no ranking, atrás de países como Tailândia (26ª), África do Sul (28ª), México (32ª), Indonésia (34ª) e Argentina (36ª). Apesar do forte crescimento de 7,5% no Produto Interno Bruto (PIB) registrado no ano retrasado, o Brasil ainda tem densidade inferior a 10 robôs para cada 10 mil trabalhadores, um indício de que a indústria nacional ainda deve se modernizar para elevar a competitividade e a produtividade a nível global.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Indústria têxtil local ameaçada pela qualidade chinesa


Tecnologia, organização, eficiência e qualidade das fábricas chinesas fizeram crescer entre os empresários cearenses a certeza de que compensa mais encomendar seus produtos no exterior do que produzir a linha no CE

No final de 2011, cerca de 30 representantes de indústrias de confecção e têxtil do Ceará estiveram na China visitando fábricas e conhecendo seus processos produtivos. O que os empresários viram é preocupante para o futuro das empresas cearenses. Não dá para competir com a qualidade e preços dos produtos chineses. A opção é importar.

Erick Picanço, consultor de negócios e diretor comercial da indústria de lingerie Feminize, de Maranguape, diz que a tecnologia, organização, eficiência e qualidade das fábricas chinesas fizeram crescer entre os empresários cearenses a certeza de que compensa mais encomendar seus produtos, a partir de moldes enviados, do que produzir toda a linha no Estado.
“A ideia é que parte de nossa produção seja substituída, terceirizada na China. Aqui não vamos conseguir ter preço”, diz. Essa medida representaria uma redução de 40%, aproximadamente, dos custos das empresas cearenses, mantendo a mesma qualidade e, inclusive, aceitando encomendas dentro do padrão de produção local.

Vagas perdidas
Mas o dado mais preocupante seriam as vagas de trabalho que seriam perdidas no estado. Em todo o Brasil, o setor de confecção e têxtil emprega 1,7 milhão de pessoas, sendo que 7% desses empregos estão no Ceará – cerca de 120 mil vagas. “Estimamos que, só em Maranguape, geramos mil empregos diretos. Para o município, a substituição da produção pela importação seria terrível”, afirma Picanço.

Em 2010, os produtos chineses representaram 30% das importações de têxtil do Ceará. “E, de lá para cá, não aconteceu nenhum movimento tributário que modificasse este cenário. As estimativas são as de que, em 2011, esse volume de importações tenha sido de 35%”. O sistema tributário chinês e os impostos sobre a produção também seriam bem menores e mais convidativos para os empreendedores que aqui. “Enquanto isso, tivemos uma redução de 20% da alíquota do contrato patronal, além de um novo imposto que recolhe 1,5% do faturamento das empresas”, reclama.

Testes
Até a Copa do Mundo de 2014, o consultor acredita que parte desse processo de produção estará vindo da China. Sem citar nomes, Erick Picanço garante que já há fábricas cearenses fazendo testes. “Ficamos assustados com o nível de competitividade que eles geram”, diz.

Na comitiva estavam representantes não apenas do setor de lingerie, mas também calçadista e de modinha (camisetas e shorts).


Malwee
A Malwee irá construir, este ano, sua fábrica no município de Pacajus, a 49,1 quilômetros de Fortaleza. O terreno - de 11 hectares -já foi adquirido e a previsão é a de que sejam investidos, inicialmente, R$ 52,6 milhões.

A fábrica atual da Malwee funciona em um prédio menor, alugado. Com a nova unidade, a previsão é a de que sejam gerados 2.390 empregos diretos, segundo dados repassados pela Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece).

Entenda a Notícia
Comitiva com cerca de 30 representantes das indústrias de confecção, têxtil, calçados e modinha cearenses visitaram indústrias na China e, já a partir deste ano, começarão a fazer testes importando produção destas fábricas.


Números
1,7 milhões de empregos são gerados pelo setor de confecção e têxtil no Brasil. 120 mil empregos são gerados no Ceará pelo setor de confecção, o que representa 7% do total nacional.


40
porcento é a economia que as indústrias cearenses terão com a substituição da produção por importação.



Entenda a Série
Durante quatro dias o povo ouviu empresários de diversos segmentos econômicos do estado, governo, economistas e especialistas sobre as perspectivas de crescimento de investimentos públicos e privados para 2012. Ficou a certeza de que oportunidades estão sendo criadas mas que, em alguns casos, a ajuda do governo ainda é fundamental para manter a economia aquecida. 

Fonte: O povo

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

PIB da China aumenta em 2011


A Administração Estatal de Estatísticas revelou nesta terça-feira (17) em uma coletiva de imprensa os números relativos à economia chinesa em 2011. O Produto Interno Bruto do país cresceu 9,2%, em comparação como o ano anterior, e, em termos anuais, houve desaceleração do aumento da produção industrial de valor agregado para 13,9%,.
O investimento em ativos fixos da China aumentou 23,8%, enquanto no setor imobiliário a elevação foi de 27,9%.
Frente a 2010, a renda per capita dos residentes urbanos chineses cresceu 8,4%, já deduzida a inflação, para 21.810 yuans (US$ 3445) em 2011.

Segundo o diretor da instituição responsável pela divulgação dos dados, Ma Jiantang, os índices refletem o desenvolvimento rápido e estável da economia chinesa e dão boas perspectivas de desenvolvimento socioeconômico para o 12º plano quinquenal do país.
A Administração Estatal de Estatísticas informou que o coeficiente Gini dos residentes rurais da China, que mede a desigualdade social, foi de 0,3897 em 2011. Segundo a ONU, quando o coeficiente está entre 0,3 e 0,4 significa que as diferenças de distribuição de renda são razoáveis.

A Administração Estatal de Estatísticas começou a divulgar o coeficiente Gini dos moradores rurais em 2000, sem levar em conta, entretanto, o dos residentes urbanos. Ma Jiantang explicou que o índice dos residentes urbanos, especialmente dos de alta renda, é relativamente baixo e não reflete as informações reais sobre renda, razão pela qual a entidade não os publicou.


Fonte: Cri.cn

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mutual International: destaque no Jornal O Povo


A Mutual International, braço da cearense ACD Group, que corresponde pelos segmentos de construção civil e têxteis amplia parceria com o grupo Queiroz Galvão no fornecimento de equipamentos de prospecção e produção
On shore de petróleo.Os produtos de origem americana e chinesa, entrarão no país pelo porto de Manaus e serão utilizados especialmente em Urucu (AM) o maior campo de On Shore do petróleo brasileiro. A ACD Group que fechou o faturamento em 2011 com R$ 110 milhões, prevê ampliar as negociações em 2012 para R$ 130 milhões.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Comércio exterior da China fecha 2011 em US$ 3,6 trilhões


Segundo dados divulgados hoje (10) pela Administração Estatal de Alfândegas da China, o volume total de importação e exportação do país atingiu US$3,64 trilhões em 2011, crescimento de 22,5% em relação ao ano anterior.

Sob a política de "ampliar a importação", o ritmo de aumento da compra de importados registrou uma alta de 4,6 pontos percentuais em comparação com o mesmo período do ano passado. O superavit anual do comércio exterior chegou a US$155 bilhões, diminuindo em US$ 26,3 bilhões, um decréscimo de 14,5% em comparação com 2010.

De acordo com a estatística, o comércio exterior chinês manteve aumento estável em mercados tradicionais, como na União Europeia e nos EUA, e conseguiu acréscimo forte em mercados emergentes.

Fonte: http://portuguese.cri.cn/561/2012/01/10/1s144686.htm

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Superavit comercial do Brasil com China dobra em 2011



O Brasil fechou 2011 com um superavit de US$ 29,7 bilhões, segundo informou o Ministério brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo comercial positivo do Brasil com a China duplicou no período, saltando de aproximadamente US$ 5 bilhões para US$ 11,5 bilhões, crescimento de 125% em relação ao ano anterior.

Citando dados da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o jornal Folha de São Paulo revelou que as exportações brasileiras destinadas à China somaram US$ 40 bilhões nos primeiros 11 meses do ano passado. O Brasil vendeu ao país asiático US$ 18 bilhões em minério de ferro e US$ 10,5 bilhões em soja.

De acordo com José Castro, presidente em exercício da AEB, o aumento do superavit é resultado da elevação do preço das commodities.  Entretanto, um oficial do MDIC destacou que o Brasil deve diversificar a pauta de produtos exportadores e também os países a quais se destinam.

Fonte:
portuguese.cri.cn/561/2012/01/06/1s144547.htm

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

China lança série Livro Branco 2011



A versão em chinês da coleção Livro Branco 2011, documentos divulgados ao longo dos dois últimos anos pelo governo chinês, foi lançada pela Editora do Povo, enquanto a versão no idioma inglês coube à Editora de Língua Estrangeira. A partir de hoje, os livros estarão disponíveis em todas as livrarias Xinhua do país.

A coleção inclui nove Livros Brancos sobre Defesa Nacional da China 2010, Assistência da China ao Exterior, 60º Aniversário da Libertação Pacífica do Tibete, Desenvolvimento Pacífico da China, Sistema Jurídico com Características Socialistas da China, Avanços do Combate à Pobreza na Zona Rural da China, Políticas e Ações Chinesas para Combater as Mudanças Climáticas 2011, Comércio Exterior e Programa Espacial da China 2011.

Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a China, os livros apresentam políticas, princípios e avanços obtidos pelo governo chinês nos setores de Defesa, jurídico, de mudança climática e comércio.

Fonte: http://portuguese.cri.cn/561/2012/01/03/1s144405.htm