quarta-feira, 27 de junho de 2012

Premiê chinês fala sobre políticas chinesas para América Latina



O premiê chinês, Wen Jiabao, em visita oficial ao Chile, proferiu na terça-feira (26), na capital Santiago, um discurso voltado à América Latina. Fazendo uma retrospectiva da história e do estado atual das relações sino-latino-americanas, Wen Jiabao disse que a China está disposta a impulsionar a parceria com o continente e elevar a um novo patamar as cooperações pragmáticas bilaterais.

Wen Jiabao fez o discurso na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe da ONU, com sede em Santiago. O Chile é a última parada da visita do premiê chinês à América Latina, que passou pelo Brasil, Uruguai e Argentina. Apesar de a agenda ser bastante apertada, Wen Jiabao disse que a viagem o impressionou muito.
"Esta visita aprofundou o meu conhecimento sobre países latino-americanos. Senti em todo lado o entusiasmo do povo latino-americano e o ritmo do desenvolvimento socioeconômico deste continente. Hoje em dia, a América Latina já virou uma importante força emergente e está desempenhando um papel cada dia mais construtivo nas importantes questões globais, como a administração da economia mundial e o desenvolvimento sustentável."

As relações entre a China e a América Latina estão entrando em um caminho de rápida expansão. Em 2008, Beijing divulgou um documento sobre suas políticas para com a América Latina e o Caribe, no qual apresentou a proposta de construir uma parceria de igualdade, benefícios recíprocos e desenvolvimento comum. Desde 2001, o comércio bilateral vem crescendo a um ritmo anual de 30%. No ano passado, o volume do comércio bilateral atingiu US$ 241,5 bilhões. A China já é o segundo maior parceiro comercial do Continente.

No entanto, as cooperações sino-latino-americanas enfrentam também novos desafios na atual circunstância global. Com o aprofundamento dos impactos da crise financeira, a comunidade internacional está encarando um número crescente de problemas.

"Sob a atual complexidade da circunstância mundial, a China e a América Latina têm interesses comuns cada dia maiores, além de uma vontade cada vez maior de intensificar os contatos e as colaborações. O aprofundamento das cooperações corresponde obviamente aos interesses das duas nações, além de beneficiar um desenvolvimento equilibrado e próspero do mundo."
Wen Jiabao sugeriu que as duas partes aprofundem a parceria estratégica, ampliem os interesses comuns, cooperem na área de agricultura, além de estreitar intercâmbios de recursos humanos.

Fonte: Portuguese.cri

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Crescimento do investimento chinês nos EUA ocupa o primeiro lugar do ranking



A China é país cujo investimento direito nos Estados Unidos cresceu mais rapidamente nos últimos tempos. A informação foi divulgada hoje (22) por um representante do Departamento de Comércio norte-americano, em Nanjing, cidade do leste da China.
Em uma reunião sobre investimento e cooperação econômica interurbana entre China e EUA, revelou-se que, entre 2005 e 2010, o ritmo de crescimento do investimento chinês nos Estados Unidos atingiu 53%. Até o momento, o valor de aplicações feitas por empresas chinesas chega a 6 bilhões de dólares.
A quota de investimento chinês, porém, é limitada em comparação com outros países, mas há um grande espaço para seu aumento.
As principais áreas de atuação chinesa nos EUA são energia, aparelhos eletrônicos, comunicação, software, serviço de informática, comércio e finanças, peças automotivas, têxtil e metais. 

Fonte: Portuguese.cri

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Governo reduz imposto de quase 300 itens não fabricados no Brasil



O imposto de importação de quase 300 bens de capital (máquinas e equipamentos industriais) e bens de informática e telecomunicações que não são produzidos no Brasil caiu para 2% até 31 de dezembro do ano que vem, informou nesta quarta-feira (13) a Camex (Câmara de Comércio Exterior), do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio).

As alíquotas originais desses produtos variavam entre 14% e 16%. De acordo com o Mdic, cerca de 100 desses produtos já estavam com alíquota de 2%, percentual que foi renovado até o final do ano que vem.

O montante gasto pelas indústrias para importar esses bens será de US$ 641,1 milhões, e os produtos serão usados em projetos que totalizam US$ 2,2 bilhões em investimentos. Os setores mais beneficiados, segundo o MDIC, serão autopeças (que responde por 14,7% dessas importações), madeira e móveis (9,8%), bens de capital (9,1%), naval (8,22%) e siderúrgico (6,6%).

Por país, os produtos que terão seus impostos de importação reduzidos são: Alemanha (23,7% do total das importações), EUA (14,5%), Itália (13,9%), França (11,4%) e Finlândia (10,8%).
Os bens serão usados em projetos de extração de pentóxido de vanádio (um produto químico que é usado como catalisador, absorvente de raios ultravioleta em vidro e em produtos farmacêuticos), em serviços de aprimoramento do controle de qualidade dos pneumáticos de veículos de passageiros, caminhões e ônibus e a implementação de uma nova linha de motores, entre outros.

Esse tipo de redução temporária de impostos de importação de produtos que não são fabricados no Brasil é um mecanismo batizado como ex-tarifário, e tem como objetivo estimular investimentos produtivos no país.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 13 de junho de 2012

China promove reajustes para meta de economia de energia e proteção ambiental

O vice-diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Xie Zhenhua, ressaltou hoje (13) em Beijing que o valor total da indústria chinesa de proteção ambiental e economia de energia vai alcançar 4,5 trilhões de yuans em 2015.

Xie Zhenhua anunciou que, para concretizar a meta de poupar energia e reduzir emissões, a China vai se esforçar no ajustamento da estrutura econômica e industrial. As medidas incluem o reforço da otimização do uso de energia entre as empresas que mais consomem, a concretização de projetos de proteção ambiental no sistema de transporte e na indústria de construção e popularização de eletrodomésticos, carros e motores ecológicos.

O consumo de energia por ponto de PIB será reduzido em 16% e a emissão de gás carbônico, em 17%, no ano de 2015. 

Fonte: Portuguese.cri

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Os riscos de falar demais


Regra básica para ter uma
carreira promissora? Comunique-se bem. Sim, isso mesmo. Independente do cargo ou setor de atuação, saber se expressar de uma maneira objetiva e clara é essencial para emplacar ideias, convencer clientes e, principalmente, liderar.

Mas, atenção, comunicar-se bem não é sinônimo de falar demais. E é exatamente nesta confusão de conceitos que estão alguns dos mais sérios pecados corporativos de muita gente por aí. Seja por um traço de personalidade ou por pura falta de senso, muitos profissionais dão corda demais para a mania de ser prolixo e, acabam, colocando a própria carreira em risco.
Confira abaixo quais os riscos de ser prolixo e como evitá-los – mesmo quando falar demais faz parte da sua personalidade:

Ganhar o título de arrogante
Quem fala demais, geralmente, peca por não ouvir os outros. “Você só entra na conversa quando a pessoa para para respirar. E, mesmo assim, nem sempre dá tempo”, descreve Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori.
Por isso, não raro pessoas prolixas tendem a ser consideradas arrogantes e, no pior dos cenários, muito (mas muito mesmo) chatas. Por não ter papas na língua, quem fala para além da conta corre o risco de “declarar coisas que não deveria e soltar trunfos sobre si mesmo”, diz Silvio Luzardo, especialista em oratória.
“Quem é prolixo não tem a percepção de aceitar o outro como ele é. Fala demais porque acredita que o que fala é correto e o que o outro sente não tem importância”, diz Passadori.

...ou de incoveniente
Por não estarem atentos às outras pessoas, alguns prolixos tendem à uma síndrome de falta de tato crônica. Este problema é materializado em tratar de assuntos indevidos em ocasiões impróprias e, principalmente, ocupar demasiadamente o tempo de terceiros.

 De alimentar a rádio peão até fazer piadas de mau gosto, passando por despejar críticas vazias e pecar na falta de discrição, as gafes de quem fala além da conta são inúmeras. E, infelizmente, pouco raras. “Aí não há quem aguente, né?”, diz Romaly de Carvalho, especialista em etiqueta corporativa

Perder Espaço
A consequência para esse tipo de comportamento é até óbvia: em alguns cenários mais assustadores, ser prolixo pode sim custar seu sucesso profissional. E, neste caso, sua qualificação nem sempre falará mais alto.
“O bom profissional tem foco. Sabe o que dizer e quando dizer”, diz Romaly. “No mundo corporativo, as pessoas querem soluções eficientes em menor tempo”.
Fato que garante alguns pontos negativos para quem não consegue vislumbrar o mundo de uma maneira mais objetiva. “O profissional perde o crédito. O cliente pode sentir que está sendo enrolado”, diz Silvio

Ouça
O conselho de avó pode até ser clichê, mas é valioso para essas horas: todos têm dois ouvidos e uma boca, logo...
A conclusão para o ditado popular é até óbvia, mas quem tem o hábito de falar sabe que a experiência prática não é tão simples assim. Por isso, se você integra o grupo dos que sempre protagonizam um diálogo, uma dica: fique atento às perguntas do seu interlocutor. Se ele parar de questionar (ou pior, falar), cuidado.
“A pessoa fala e fala, mas não leva em consideração se o outro está gostando da conversa”, diz Romaly. Por isso, a primeira lição para toda pessoa que perde o limite na hora de se comunicar é simples: ouça, ouça e ouça.

Não tenha medo do silêncio
É essencial também diferenciar os tipos de relacionamento que você nutre no trabalho. Lembre-se: uma coisa é amigo (e o tipo de assuntos que podem ser tratados com ele), colega de trabalho é outra história. E traçar esse limite é fundamental para ter foco na hora de se comunicar no trabalho.
“Você até pode ter amigos no trabalho. E é bom que tenha. Mas nem todos serão seus amigos. Com o colega de trabalho, você deve compartilhar apenas assuntos relativos ao planejamento da empresa”, diz Romaly

Foque no que é urgente e importante
Planejamento deve ser palavra de ordem para qualquer profissional. E isso se aplica também a todos os diálogos que você precisa liderar. “Transforme tudo o que tem que ser dito em frases objetivas. Foque apenas no que é urgente e importante”, ensina Passadori.

Fonte: Exame.com