terça-feira, 29 de novembro de 2011

China promove encontro sobre erradicação da pobreza


Começou nesta terça-feira (29) em Beijing uma reunião que discute a erradicação da pobreza. Na ocasião, o governo chinês anunciou a renda per capita anual de 2.300 yuans (o equivalente a 358 dólares) como o novo critério de assistência aos moradores das zonas rurais. O valor, além de ser 92% maior do que o de 2009, incluiu uma fatia maior da população de baixa renda baixa na lista de auxílio. .
O presidente chinês, Hu Jintao, participou da reunião e destacou que a erradicação da pobreza é uma tarefa importante do país, e de longo prazo. O governo dará mais atenção ao assunto no futuro.
No mesmo dia, o chanceler britânico, em visita à China, também cumprimentou o governo chinês pelos esforços na eliminação da pobreza e pela participação positiva dos assuntos internacionais.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Mais de metade do consumo de produtos de luxo por chineses ocorre no exterior

Mais de 50% das compras de produtos de luxo pelos chineses ocorre no exterior, sendo que metade delas ocorre em lojas duty-free, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira.


O Relatório de Luxo da China 2011 foi publicado conjuntamente pelo Centro de Pesquisa para Produtos e Serviços de Luxo, ligado à Universidade de Negócios e Economia Internacionais, em Beijing, e a revista de moda Fortune Character.
Ao todo 115 produtos de 65 marcas internacionais de luxo, tanto no mercado doméstico como no exterior, foram monitorados para gerar o documento.
O texto aponta que a maioria dos produtos de luxo vendidos no mercado chinês são mais caros que nos mercados internacionais.
A diferença de preços, que vem estimulando os chineses a gastar dinheiro nesse aspecto fora do país, é causada parcialmente por tarifas e taxas adicionais arrecadadas durante o processo de circulação e venda desses produtos, disse Yu Wenlong, gerente-geral para a região da China da Buben & Zorweg, renomada marca de luxo.
"Na realidade, os chineses podem comprar produtos de luxo nas lojas duty-free nacionais, com bastante tranquilidade", disse Zhou Ting, diretor-executivo do centro.
Segundo um relatório divulgado pela Associação Mundial de Luxo, os chineses se classificaram em primeiro lugar do mundo em termos de consumo de produtos luxuosos no exterior em 2010, e a associação estima que o país superará o Japão para ter o maior número de consumidores de produtos de luxo em 2012.

por Xinhua

Fonte: http://portuguese.cri.cn/561/2011/11/22/1s142673.htm

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

China oferece US$ 10 Bi de empréstimos a seus vizinhos

A China continua sua caminhada para se tornar a maior economia do mundo.Além de ser atualmente a principal figura na luta de tirar a Europa da crise financeira, agora o País anunciou que ofereceu US$ 10 bilhões a seus vizinhos a fim de desenvolver a infroestrutura deles. Confira :
NUSA DUA, INDONÉSIA - O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, disse hoje que Pequim oferecerá a seus vizinhos do Sudeste Asiático US$ 10 bilhões em empréstimos para o setor de infraestrutura, afirmando que é preciso aprofundar os laços comerciais na região.
Wen fez o anúncio em discurso durante um encontro da China com líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean, na sigla em inglês) na ilha de Bali, na Indonésia. Em 2009, o governo chinês anunciou um empréstimo similar de US$ 15 bilhões para a região.
O empréstimo anterior "apoiou mais de 50 projetos de desenvolvimento de infraestrutura, envolvendo quase todos os países da Asean", disse Wen, segundo cópia do discurso divulgada pela agência estatal Xinhua. Ele afirmou que a China e o bloco regional de 10 nações devem fortalecer a cooperação financeira, incluindo "o swap (troca) de moedas locais e encorajar o uso da cotação do yuan chinês e das moedas da Asean em cada um dos mercados interbancários de câmbio" da região.
A China tem a meta ambiciosa de transformar o yuan em uma moeda global, rivalizando com o dólar. Wen disse que a China será "para sempre um bom vizinho, bom amigo e bom parceiro" da Asean.
Wen anunciou ainda o estabelecimento de um fundo de 3 bilhões de yuans (US$ 470 milhões) para aumentar a cooperação marítima com os Estados da Asean. A iniciativa inclui pesquisa marinha, segurança da navegação e combate aos crimes transnacionais. As informações são da Dow Jones.


Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+geral,china-oferece-us-10-bi-em-emprestimos-para-vizinhos,92724,0.htm

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

China pretende desenvolver a consciência cultural de sua população


Saiba como a China pretende desenvolver a consciência cultural de sua população para manter sua economia forte.Confira abaixo:

Quando analisamos a atual crise financeira, podemos observar que, em grande parte, ela é resultado da característica da consciência nacional e do sistema cultural, e também do apoio da cultura à economia de um país.
No caso dos EUA, por exemplo, a crise tem uma característica específica. Mesmo tendo sido afetado pela crise financeira, ainda assim, os EUA têm sua moeda fortemente procurada no mercado, o que foge totalmente às regras do jogo econômico.
Qual é a razão desse fenômeno especial? Segundo analistas, tudo isso vem da estratégia dos EUA e da consciência cultural positiva e efetiva dos norte-americanos. Isto é, a cultura desse país está altamente concentrada na expressão econômica e financeira. Os focos das redes sociais e da mídia norte-americana estão nos problemas, pressões, contradições e dificuldades, sem mencionar a força e a posição do país. Assim surgiu o fenômeno de assistência de toda a comunidade internacional para países desenvolvidos como EUA e Europa. De fato, essas regiões concentram a maioria das riquezas e são as principais forças da prosperidade financeira e do sistema econômico e monetário.
A estratégia cultural dos EUA é muito efetiva. Em julho de 2007, começou no país uma crise de dívida secundária, que foi seguida de uma crise financeira. Mas a economia norte americana ainda é a maior no mundo. O país se recuperou mais rápido do que os países europeus. Nesse processo, a base cultural exerceu um papel muito importante. Porque a mentalidade norte-americana está focada no risco, pressão e reforma. Eles preferem exagerar seus problemas, em vez de divulgar as vantagens, capacidade e até hegemonia.
Durante os 30 anos de reforma e abertura na China, nosso entendimento e projeções foram direcionadas para o desenvolvimento, mas ignoraram os problemas e dificuldades, que é nosso grande erro de conceito de evolução. Nossa mentalidade está focada no desenvolvimento e o resultado é que temos que aguentar a pressão pela valorização da nossa moeda. Nossa reforma cambial não pode deixar de levar em consideração a atualidade chinesa, especialmente as características da sociedade local. Enfrentando as novas características da crise financeira, a China sofreu os mesmos ataques e conflitos enfrentados por países desenvolvidos como os EUA. Precisamos reconsiderar a direção e a forma do desenvolvimento econômico, especialmente, reconsiderar a falta de conhecimento e a impressão errada provocada por um desvio do sistema e consciência cultural. Nossa reforma financeira dedicou demais atenção para a forma e ignorou o espírito, a cultura e a qualidade, o que vai prejudicar nosso rendimento econômico e lucro financeiro, assim como desenvolvimento sustentável do país.
Portanto a mudança de consciência cultural é um fator chave para o desenvolvimento. A reforma econômica de mercado trouxe alguns fatores negativos. A busca exagerada para o mercado, o lucro e o comércio deturpou os fenômenos normais e destruiu a felicidade do povo chinês. Por isso, é necessário uma reforma completa do sistema, da mentalidade e conceito cultural, para promover e incentivar o normal, razoável e efetivo desenvolvimento da economia chinesa.
A intensificação da reforma econômica e abertura financeira da China necessitam de uma melhoria do sistema e construção cultural. A base social, de tecnologia específica, o sistema cultural de alta qualidade e a consciência social são importantes para o atual setor econômico e financeiro.

Tradução: Xia Ren
Revisão: Camila Olivo


Fonte: http://portuguese.cri.cn/561/2011/11/09/1s142170.htm

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Feira na China discute investimentos do país no exterior

A China cada vez mais afirma sua posição como uma superpotência econômica. Em uma feira realizada no País estão sendo discutidas diversas ideais para investimentos chineses no exterior e os números impressionam. Confira a matéria:

3ª Feira de Investimento e Cooperação da China com o Exterior exibe 600 projetos

Mais de 600 projetos de investimento no exterior foram exibidos nesta terça-feira (8), na 3ª Feira de Investimento e Cooperação da China com o Exterior, realizada em Beijing. Os projetos referem-se aos setores de energia, recursos, infraestrutura, agricultura, fabricação, serviços modernos e alta e nova tecnologia. Mais de US$ 50 bilhões de investimentos devem ser atraídos para esses projetos.
Desde o ingresso do país na Organização Mundial do Comércio (OMC), há dez anos, a economia chinesa tem tido uma ligação mais estreita com a economia mundial. Até o final do ano passado, os investimentos acumulados da China no exterior atingiram US$ 317,2 bilhões espalhados em 178 países e regiões. O país destinou, em 2010, US$ 68,8 bilhões de investimentos ao exterior, uma alta de 21,7% em comparação com o ano anterior, ocupando o primeiro lugar entre os países em desenvolvimento.

Tradução: Wu Yichen

Fonte:
http://portuguese.cri.cn/561/2011/11/08/1s142123.htm

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Futuro: Máquinas substituirão os seres humanos?

Parece roteiro de fixação científica, mas especialistas afirmam que em um futuro próximo a economia mundial será drasticamente afetada pela modernização constante da indústria. Em contra ponto, a humanidade acaba de atingir a marca de 7 bilhões de habitantes em nosso planeta e a pergunta se faz é: Como as gerações futuras irão lidar com a tecnologia? Haverá espaço para todos no mercado de trabalho? Confira a matéria:

As máquinas substituirão humanos em profissões das mais diversas, de modo que a economia global será afetada dramaticamente, afirmaram especialistas da indústria e economistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) durante um simpósio sobre robótica, realizado nesta segunda-feira (31/10). Mais do que isso, destacaram, a transição já começou.
“O que finalmente estamos vendo é que nossos ajudantes digitais não só nos alcançaram como estão nos ultrapassando”, disse Andrew McAfee, pesquisador do MIT e co-autor do livro Race Against the Machine (Corrida Contra a Máquina). “Em alguns quesitos, elas já são superiores”.
McAfee destacou, entre outras coisas, que o supercomputador Watson, da IBM, recentemente venceu desafiantes humanos no Jeopardy – concurso televisivo de perguntas e respostas – que o  desenvolvido pela Google já anda pelas ruas da Califórnia sem precisar de motorista, e que as forças armadas têm utilizado robôs tanto para batalhas no solo quanto no ar.
“Nós pensávamos que os humanos tinham atingido um alto nível nesses setores”, disse. “Mas, de repente, olhamos em volta e percebemos que os computadores estavam se dando bem em áreas em que, supostamente, não deveriam. Veremos muitas máquinas exercendo atividades em profissões hoje dominadas pelas pessoas”.
Ainda assim, acredita que não há motivo para desesperar-se. Os robôs não serão chefes ou diretores. Não comandarão reuniões ou departamentos. Certamente, porém, substituirão funcionários em centrais de atendimento, elaborarão análises financeiras e ocuparão vagas em que a criatividade ou o improviso não são virtudes tão necessárias.
“Há uma mudança na forma como as coisas estão sendo feitas”, afirmou Erik Brynjolfsson, diretor do departamento de negócios digitais do MIT. “Em breve, o número de pessoas contratadas na H&R Block – companhia americana que calcula os impostos devidos de seus clientes – será menor, já que softwares farão seu papel”.
Substituições
Não só as profissões que exigem muita criatividade estarão a salvo, dizem os especialistas. Garçons e pessoas que passeiam com cães dificilmente serão substituídos, assim como médicos e profissionais que trabalham com alta tecnologia.
“Pensem em áreas ligadas a administração”, disse Brynjolfsson. “Atividades em que se exige a cópia de dados e alguns cálculos serão cada vez mais exercidas por computadores. Não só nos Estados Unidos – por conta do tamanho de seu mercado – mas em todos os países as posições intermediárias estão em risco”.
A McAfee ressalta, porém, que não se deve acreditar que as máquinas tomarão os espaços dos humanos, deixando-os sem nada para fazer. “A tecnologia não elimina trabalhos de uma vez. Ela pode ajudar em áreas como a da saúde, mas a distribuição dificilmente será equitativa”, alertou. “Não devemos nos preocupar com o fim das profissões, mas talvez as consequencias não nos agradarão. Precisamos observar com atenção todo esse contexto”.

“Há dez anos, quando telefonava para minha companhia de TV a cabo, dificilmente seria atendido por um computador e, daqui a uma década, os vejo pilotando carrinhos de golfe. Penso os veículos em aeroportos, como aqueles pequenos caminhões, serão autônomos”.
O especialista, porém, não vislumbra um local de trabalho sem a presença de pessoas. “Isso, por enquanto, é puta ficção científica. A tecnologia não é ruim para a economia, pois nos torna mias produtivos. O problema é que não há como prever que ela afetará todos da mesma forma. O trabalhador médio será passado para trás por ela”.
Quanto a isso, os economistas concordam: trata-se de um desafio que demandará muitas discussões e planejamento.

(Sharon Gaudin)


Fonte:http://idgnow.uol.com.br/mercado/2011/10/31/maquinas-substituirao-profissionais-e-afetarao-a-economia/