terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mutual International participará do Salão duas rodas 2011


Em outubro, a cidade de São Paulo, que concentra a maior frota de motocicletas do Brasil, vai reunir as principais marcas do setor, além de toda a cadeia relacionada a bicicletas, acessórios, equipamentos, vestuário e serviços. A Mutual International, em parceria com a W-Standard, Kingstone e Yuanxing, participará pela primeira do evento.

Entre os dias 4 e 9 de outubro, a Reed Exhibitions Alcantara Machado promove a 11ª edição do Salão Duas Rodas (Feira Internacional de Motocicletas, Bicicletas, Peças, Equipamentos e Acessórios), no Anhembi, em São Paulo.

O evento reunirá no mesmo espaço fabricantes, importadores, distribuidores, lojistas, associações, compradores e fornecedores, além de visitantes que tenham curiosidade em saber as últimas novidades em modelos, acessórios e serviços.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Dragão chinês da produtividade

Confira o artigo que o diretor da Mutual International José Meireles escreveu para o caderno de economia da edição do dia 06/09/2011 do jornal O Povo, um dos principais portais de comunicação do Ceará.

A supervalorização do real frente ao dólar tem padrinhos internos e externos. No cenário interno, a infeliz cultura que estimula a baixa poupança pública e privada, denotando parco planejamento para necessidades futuras. A consequência externa é a tensão no mercado em função da busca de capitais para irrigar a economia. Isso vale para todas as esferas que estimulam a vinda de investidores tais como fundos de investimento, fundos de pensão, empresas estatais ou privadas internacionais.

Outro problema é uma Constituição Federal que obriga os entes federativos a um nível de gastos e comprometimentos orçamentários opressor do tesouro nacional. Opressor porque obriga a manter uma expectativa de alta arrecadação. E por alta arrecadação, que se leia mais tributos em detrimento da eficácia e justiça do quinhão que cabe a cada um. O resultado é uma taxa de juros sempre elevada, com alta rentabilidade dos bancos.

O mercado reconhece a voracidade de recursos dos governos e sua incapacidade de cumprir com suas obrigações. Levo em consideração que há melhoras no processo arrecadatório, ainda assim o governo não perece capaz de produzir um equilíbrio orçamentário sustentável. Imagine só, sonhar com desonerações de peso, significativas, que estimulem o investimento. Em termos de cortar impostos e estimular o empresariado, estamos tímidos, muito tímidos.

Meus muitos anos de convívio com o povo chinês me ensinaram a ter muito apreço por uma relação que nasce na intersecção entre eficácia, produtividade e meritocracia. O atávico sentimento brasileiro de que o governo deve ser gerador de empregos diretos não pode fazer com que ele se torne o único indutor
da economia.

O Brasil precisa implementar reformas corajosas que desonerem a produção, aumentem a produtividade da economia, inclusive com uma reforma constitucional capaz de rever direitos trabalhistas e previdenciários importantes no passado mas desconexos hoje com a economia. Medidas de estímulo à capacidade produtiva, à produção de conteúdo, inteligência ou tecnologia, além de estabelecer a produtividade e o mérito como um norte, inclusive na gestão da coisa pública.

O verdadeiro Dragão chinês é a eficiência produtiva. Não à toa assumem o lugar de locomotiva do mundo. Pela produção de inteligência venceremos nossos desafios.

China prevê importações de US$ 8 trilhões em 5 anos

A notícia abaixo foi publicidada no portal terra.com

A China prevê um volume de importação de US$ 8 trilhões nos próximos cinco anos, o que "criará mais oportunidades de negócios para outros países", segundo o documento "Desenvolvimento pacífico da China", apresentado nesta terça-feira. Segundo o texto, publicado pelo Conselho de Estado, o tamanho da população da China e sua produção econômica formam "um enorme potencial para a demanda interna", o que, unido ao aumento da receita, aumentará a necessidade de importar.

"O potencial de consumo individual será maior nos próximos anos e o tamanho do mercado doméstico na China será um dos maiores do mundo", afirma o documento, que insiste ainda na necessidade de promover um desenvolvimento "pacífico". "O desenvolvimento pacífico é uma opção estratégica da China para dar conta de sua modernização e fazer-se forte e próspera ao tempo que realiza uma contribuição maior ao progresso da civilização humana", assegura o documento.

Para alcançar estes alvos, segundo o texto, a China irá explorar de forma mais eficaz seus recursos nacionais e seu poder de mercado para acelerar a mudança em seu modelo de crescimento, ponto no qual se centrou o discurso do presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, em sua recente visita ao país.