quinta-feira, 29 de março de 2012

Mutual na mídia: Abertura de filial em SP ganha destaque

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A Mutual International foi ao longo do ano passado figurinha garimbada nas colunas dos mais importantes economistas do Ceará e em 2012 não vem sendo diferente. O foco desse vez foi a abertura da nova filial da empresa em São Paulo destacada pela colunista Neila Fontenele no Jornal O povo.

terça-feira, 27 de março de 2012

Governo reduz IPI de móveis, luminárias e revestimentos

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira (26) que vai prorrogar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos, além de incluir outros setores no benefício: móveis, laminados e luminárias.  A redução vale por três meses, até 30 de junho.

O objetivo da redução de impostos é  incentivar o consumo e dar fôlego ao crescimento econômico. O governo federal deixará de arrecadar R$ 490 milhões.

Veja abaixo as medidas, que devem ser publicadas em edição extra do "Diário Oficial" da União. 

Linha branca

Foram prorrogada por mais três meses as seguintes alíquotas:
- zero para fogões de cozinha;
- 5% para refigeradores e congeladores;
- 10% para lavadoras de roupa;
- e zero para  "tanquinhos".  

Quando anunciou pela primeira vez o benefício fiscal, o Ministério da Fazenda informou que a desoneração na linha branca valia apenas para equipamentos com o maior patamar de eficiência energética, de classe A.  


Móveis
  
A alíquota do IPI sobre móveis foi reduzida de 5% para zero.  

Luminárias e lustres   
O IPI sobre luminárias e lustres também caiu, de 15% para 5%.  

Laminados
O IPI foi reduzido de 15% para zero. 

Papel de parede
O IPI baixa de 20% para 10%.


Fonte: Uol

sexta-feira, 23 de março de 2012

Newsletter da ACD Group: Lara Meireles


A Newsletter da ACD Group trás como destaque a admistradora de empresas Lara Meireles, funcionária da Mutual International desde de 2006.  Além de uma das mais experiente, Lara desempenha um papel fundamental na rotina da empenha e assim conseguiu uma função de destaque. Acostumada a visitar a China e diversos lugares do Brasil visitando clientes, Lara admite ser realiza no papel que desempenha, mas resalta que não é fácil!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Convite: Entrevista com o diretor da Mutual International José Meireles

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Mantega diz que Brasil não pode fazer papel de bobo


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu hoje (13) o câmbio flutuante, ao participar de audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, e disse que o Brasil não pode fazer papel de bobo e ser manipulado pela guerra cambial. Mantega disse aos senadores que a situação tem se complicado ante a crise, com muitos países desvalorizando artificialmente suas moedas, com desequilíbrio para o comércio mundial.

“Não podemos fazer papel de bobo e deixar nos levar pela manipulação no mercado mundial. Como era só um país, era mais fácil. A China faz isso há 20 anos. Mas o problema passou a ser generalizado”, disse.
Mantega destacou que, quando os Estados Unidos e os países da Europa, destinam um volume excessivo de dinheiro aos bancos da região, a crise só se aprofunda porque os recursos, ao invés de estimularem o setor produtivo, terminam sendo destinados ao Brasil, por exemplo, que tem taxas de juros elevadas, embora com fundamentos econômicos mais sólidos.

Ele criticou ainda a competição desleal entre os produtos importados e os nacionais devido à desvalorização artificial das moedas. “É uma briga deles que termina afetando a nossa economia. Não queremos violentar os princípios da livre concorrência. Mas estamos tomando medidas [para defender a economia brasileira]”.
Segundo Mantega, o governo tem procurado convencer o G20, grupo das economias mais desenvolvidas, a evitar esse tipo de política, mas, como ainda não houve decisão disso, o Brasil se antecipou em defender o real com medidas como o aumento do prazo da cobrança de 6% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos empréstimos externos.

“Dinheiro de curto prazo pressiona nossa moeda. Se não tivéssemos tomando medidas como essas e a compra de dólares, nós estaríamos com o câmbio a US$ 1,40 e toda a indústria estaria quebrada. Não teríamos competitividade”, justificou.

Além de restringir a entrada de moeda estrangeira, Mantega citou, entre outras medidas para defender a economia brasileira na guerra cambial, o maior controle das importações, a investigação de fraudes, com o objetivo de detectar subfaturamento e falsa declaração de origem de produtos, e a atuação de funcionários públicos ligados à inteligência da Receita Federal e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para identificar desvios.


Fonte: Exame

sexta-feira, 9 de março de 2012

Redução do PIB chinês assusta mercados e mostra o poder do gigante asiático


O anúncio de Wen Jiabao, primeiro ministro chinês, de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve crescer 7,5% em 2012 assustou os mercados mundiais, que esperavam uma ampliação de 9,2%.  As causas para a desaceleração da economia chinesa divergem entre os especialistas. Porém, não se pode mais ignorar a importância político-econômica do gigante asiático em todo o mundo.
Para Pedro Paulo Bastos, economista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), uma série de fatores internos e externos determinou o desaquecimento chinês, e não apenas a crise global. Dentre estas razões, está o aumento no preço do petróleo, que tem diminuído o poder de compra dos chineses.

As políticas de controle de inflação e especulação imobiliária, e uma contração nos investimentos, aliados à diminuição na demanda externa devido à crise mundial, também contribuíram para a desaceleração do país, aponta o economista.

Em uma outra corrente, a crise econômica mundial é apontada como a principal razão para o desaquecimento chinês. É no que acredita o economista Evaldo Alves, professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).

"O que está acontecendo hoje na China acontece em todos os mercados emergentes mundiais. A diminuição na demanda externa dos países ricos provoca uma diminuição das exportações e, consequentemente, da produção" afirma.

terça-feira, 6 de março de 2012

Brasileiros sofrem com 'síndrome do regresso'


A crise dos países desenvolvidos está levando muitos brasileiros a fazerem asde volta para casa. Segundo o Itamaraty, 20% dos que moravam nos EUA e um quarto dos que moravam no Japão já retornaram desde o começo da recessão, em 2008.

O caminho de volta pode gerar depressão. É a "síndrome do regresso", termo cunhado pelo neuropsiquiatra Décio Nakagawa para designar certo "jet lag espiritual" que aflige ex-imigrantes.
Morto em 2011, Nakagawa estudava a frustração de brasileiros que voltavam ao país após uma temporada de trabalho em fábricas japonesas.
"A adaptação em um país diferente acontece em seis meses, já a readaptação ao país de origem demora dois anos", diz a psicóloga Kyoko Nakagawa, viúva do psiquiatra e coordenadora do projeto Kaeru, de reintegração de crianças que voltam do Japão.
Se ao sair do país o imigrante se cerca de cuidados para amenizar o choque cultural, no retorno a ilusão é de que basta descer do avião para se sentir em casa.
"Retornar é uma nova imigração", diz a psicoterapeuta Sylvia Dantas, coordenadora do projeto de Orientação Intercultural da Unifesp. "A sensação é de que perdemos o bonde, estamos por fora do que deveríamos conhecer como a palma da mão."

Quando voltou do segundo intercâmbio no Canadá, o gerente de marketing Rafael Marques, 33, descobriu que havia ficado para tio: "Todos os meus amigos estavam casados, com outras prioridades. Demorei meses para me situar". Resultado: deprimiu. Recuperado, hoje ele trabalha com intercâmbios.
Para amenizar o estranhamento, a analista de marketing Natasha Pinassi, 34, se refugiou nos amigos feitos durante sua vivência de um ano na Austrália: "Em pouco tempo no Brasil percebi que deveria ter feito minha vida na Austrália. Já não via graça nas pessoas e nos lugares que frequentava antes. Só conversava com brasileiros que conheci no exterior".
A família pouco ajudava: "Não pude falar o que sentia. Eu me culpava por estar sofrendo enquanto meus pais estavam felizes com minha volta", diz Natasha, que tomou antidepressivos para tentar sair desse estado.
A síndrome não é exclusividade dos brasileiros. "Em minhas pesquisas com imigrantes, percebi um sentimento geral de que o país deixado não é o mesmo na volta", diz Caroline Freitas, professora de antropologia da Faculdade Santa Marcelina. "Um português me disse não querer voltar por saber que Portugal já não estaria lá."

Quem sofre de síndrome do regresso é frequentemente considerado esnobe. Parentes e amigos têm pouca paciência com quem volta reclamando: "O retorno tem uma significação para aquele que ficou. Junto com saudade, há um sentimento inconsciente de abandono, ressentimento e de inveja daquele que se aventurou", explica Dantas.
Para Nakagawa, amigos costumam simplificar o processo de reintegração: "Há uma pressão para que a pessoa 'se divirta'. Na melhor das intenções, os amigos não respeitam o tempo do viajante".
Se a família também não ajudar, o ideal é procurar um psicólogo com formação intercultural. Em São Paulo, o núcleo intercultural da Unifesp dá orientação gratuita.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Indústrias querem fonte de financiamento para investir em uso racional de água


Os industriais brasileiros querem que a arrecadação obtida com a cobrança pelo uso de água das bacias hidrográficas brasileiras tenha como destino o financiamento das empresas que desejam se modernizar em relação ao uso racional da água. Esse dinheiro vem, principalmente, das concessionárias de distribuição de água, das indústrias e das populações locais.

A cobrança pelo uso da água é um dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos instituídos pela Lei 9.433, de 1997, no âmbito da Política Nacional de Recursos Hídricos. Tem como objetivo estimular o uso racional da água e gerar recursos financeiros para investimentos na recuperação e preservação dos mananciais. Não se trata de imposto, mas de um preço condominial fixado a partir de um pacto entre os usuários de água e o comitê da respectiva bacia hidrográfica.

Com o objetivo de preparar um estudo de mecanismos que garantam o acesso das indústrias a esses recursos, foi assinado hoje (29) um acordo entre a CNI e a Agência Nacional de Águas (ANA).

Entre 2003 e 2011, a receita com a cobrança pelo uso da água nas bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ); do Rio Paraíba do Sul; e do Rio São Francisco chegou a R$ 209 milhões. Desse total, cerca de 30% (R$ 63 milhões) foram pagos pelas indústrias.

Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil, da ANA, a indústria é responsável por 17% do volume de água retirada dos rios e lençóis freáticos do País e por 7% do consumo de todos os recursos hídricos.

“Brasil e Tailândia estão entre os países que mais sentem os efeitos das mudanças climáticas e isso tem resultado em prejuízos bastante relevantes. Portanto, as discussões sobre água e meio ambiente já deixaram de ter apenas uma visão rotulada como marketing e passaram a implicar definições de medidas concretas a serem adotadas”, disse o presidente da ANA, Vicente Guillo, durante a cerimônia de assinatura do acordo.