A
valorização do dólar, cotado na quarta-feira (16) a R$ 2, é positiva para o
país e não trará reflexos inflacionários, na opinião do presidente da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade. Segundo ele, com
essa cotação a indústria brasileira terá mais competitividade tanto no mercado
interno como no externo.
“O câmbio
do dólar a R$ 2 melhorou a situação da economia, da indústria e do Brasil. Ele
dará mais competitividade à indústria brasileira, que estava sufocada”, disse
Andrade. “Já é suficiente para termos uma recuperação importante, mas se subir
um pouco ficará ainda melhor”, acrescentou.
A CNI
considera como “ideal”, uma cotação entre R$ 2,40 e R$ 2,60. “Mas o dólar
custando R$ 2 já nos dá mais competitividade e isonomia na competição com
produtos importados”, avaliou.
Com a
cotação mais baixa, argumenta o industrial, alguns setores - em especial, os
setores automobilístico, de máquinas e equipamentos, e eletroeletrônicos - se
beneficiaram por importar componentes ao invés de comprar os que são produzidos
no Brasil. “Agora eles terão de rever essa estratégia e comprar no mercado
interno”.
Para
Andrade, o país não corre riscos inflacionários decorrentes da valorização da
moeda norte-americana. “Esse aumento não será inflacionário, até porque a
inflação [recente] foi bancada principalmente por produtos agrícolas e
serviços, que são setores que não sofrem impactos do dólar”.
Fonte: Tn Petróleo
Fonte: Tn Petróleo
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