A rede pública de São Paulo teve em 2011 a 3.ª melhor nota do país no
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no ciclo 2 do ensino
fundamental, de 5ª à 8ª série, mas 30% de suas escolas estão
estacionadas, em estado de alerta: não avançaram na nota, não bateram
suas metas e não chegaram ao Ideb 6 - a meta do país para 2021.
O porcentual paulista é igual ao do Brasil. No país, 30% das escolas dessa fase também estão em alerta. Nas unidades de 1.ª à 4.ª série, o quadro é um pouco melhor: são 20% nessa situação.
A classificação em níveis qualitativos, recém-criada pela Meritt
Informação Educacional, oferece uma leitura mais adequada da qualidade
das escolas brasileiras.
"Precisamos comparar escolas com elas mesmas. Ter duas escolas com a mesma nota, por exemplo, não significa que estão na mesma situação", explica o diretor da Meritt Alexandre Oliveira.
Por isso, o método cruza três critérios da evolução das escolas para
entender melhor os dados do Ideb: crescimento no índice, cumprimento das
metas para o ano e o Ideb 6. A combinação desses critérios coloca as
escolas em determinado nível qualitativo.
A divisão funciona assim: caso a escola não tenha cumprido nenhum dos critérios, a situação é de alerta. Se pelo menos dois dos critérios foram cumpridos, a situação é de atenção.
Ter evoluído com a nota e ficado acima da meta, mesmo que abaixo de 6, é positivo e recebe a classificação manter.
Na classificação excelente estão as escolas que cumpriram todos os critérios.
A distribuição das escolas entre os níveis mostra grandes desafios,
principalmente na fase 2 do ensino fundamental. Nas escolas de 5ª à 8ª
série, além de 30% em alerta, 7.584 estão em atenção. Ou seja, só
evoluíram em um ou dois critérios. Dessas escolas, metade só cumpriu a
meta para aquele ano - sem evoluir.
No ciclo 1 do fundamental, de 1ª à 4ª série, há 27% das escolas no nível de atenção - além dos 20% em alerta. A boa notícia é que 43% das escolas (15.322 unidades) conseguiram crescer no Ideb e bater suas metas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Fonte: Exame.com
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